Este
é um pequeno glossário de termos usados em aeromodelismo. Quem já pilota há
anos pode se atualizar, quem é novato pode aprender.
Antes
de perguntar o que é RX, BEC, etc., consulte a pequena lista abaixo.
Pequeno glossário de aeromodelismo
Acrobáticos
– Modelos para fazer acrobacia, como Extra 300, Sukhoi Su-29 e outros.
Aileron – Superfície de controle, geralmente na ponta das asas, responsável
pelo ajuste da inclinação lateral do avião.
BA –
Abreviação de Bordo de Ataque.
Balanceador de baterias – Equipamento que iguala a
tensão entre as diferentes pilhas que compões um pack de baterias,
melhorando sua performance e evitando que sejam danificadas por sobrecarga ou
falta de carga.
Battery Eliminator Circuit – O BEC (Battery
Eliminator Circuit) ou "Circuito Eliminador de Bateria" é um
componente que normalmente faz parte do "Electronic Speed Control"
mas atualmente também é encontrado separados para modelos maiores. Nos aeromodelos à explosão normalmente se usam baterias de 4,8V para alimentar
o receptor e os servos, por isto receptor e servos são feitos normalmente para
trabalhar com esta tensão. Mas 4,8V em um motor elétrico daria um rendimento muito baixo, por isto
geralmente a bateria que vai ligada ao "Electronic Speed Control"
para alimentar o motor tem no mínimo 7,2V, o que não serve para o receptor. Para evitar ter que colocar uma bateria para o receptor e outra para o motor, o
BEC converte os 7,2V da bateria de vôo para 5V, que são usados para alimentar
receptor e servos, evitando usar uma bateria extra com esta finalidade. Por
isto o nome de "Circuito Eliminador de Bateria".
BEC
– Veja em Battery Eliminator Circuit.
Bequilha - Rodinha traseira do avião com trem de pouso
convencional, geralmente de pequeno diâmetro.
BF –
Abreviação de Bordo de Fuga.
Bolha
– Quando o assunto é planador, trata-se de bolhas de ar quente que se descolam
do solo e sobem, podendo ajudar planadores a ganhar altitude.
Bordo de ataque – A parte arredondada da frente da asa de
avião, que recebe o fluxo de ar.
Bordo de fuga – A parte de trás da asa de um avião,
terminando geralmente em um ângulo agudo, como uma cunha.
CA –
Veja em Cianoacrilato.
Cabo trainer – Cabo eletrônico utilizado entre o transmissor do
instrutor e o do aluno, para uso em aulas com duplo-comando.
Cabrar – Puxar o manche ou stick que comanda o avião para trás, fazendo com
que o avião levante o nariz.
Caixa de campo – Caixa levada ao campo pelo aeromodelista,
normalmente com transmissor, baterias e hélices sobressalentes. Caso só possua
um modelo é recomendável também alguns materiais para pequenos reparos, como
adesivos Epoxy e Cianoacrilato, fita crepe, fita de embalagem transparente,
durex e outras que possam ajudar a recolocar o modelo em condições de vôo se
houver algum pequeno acidente.
Canopi – Cobertura transparente que protege o piloto em aviões caça,
acrobáticos, etc.
Carregador – Equipamento utilizado para carregar as baterias
utilizadas em aeromodelismo
Cauda
– As superfícies parecidas com asas que ficam na parte traseira do avião, são
responsáveis por dar estabilidade.
Caverna – Parede interna da estrutura do avião, que lhe dá estrutura.
Centro de gravidade – Normalmente abreviado
por CG, é o ponto onde o peso do aeromodelo se concentra, que deve ser ajustado
durante a montagem para deixá-lo estável em vôo.
Célula – É o nome dado a cada uma das
"pilhas" que compõem uma bateria de aeromodelo. Recebe este nome
porque "cell" em inglês pode ser traduzido como "célula" ou
"pilha".
CG –
Veja em Centro de Gravidade.
Cianoacrilato – Normalmente abreviado como CA, é o
adesivo mais utilizado para montagens em balsa, mais conhecido pela marca
SuperBonder. Há diversos fabricantes de CA para modelismo, em diferentes
viscosidades e com qualidade e preço melhores.
Cockpit – Cabine do piloto.
Corda
– Medida do Bordo de Ataque até o Bordo de fuga da asa de um
avião.
Cowl
– Cobertura do compartimento do motor (como o capô de um carro).
Cristal – Cristal de freqüência é um componente do sistema de rádio-controle
que determina qual será a freqüência específica de seu equipamento, como se
fosse o seletor da estação do seu radinho à pilha. No caso de aeromodelismo, são usados cristais de quartzo que só trabalham em
uma freqüência específica, evitando instabilidades que possam atrapalhar outros
modelistas e evitando ter que "sintonizar" o rádio para voar. Tanto no "Transmissor" quanto no "Receptor" são usados
cristais de freqüências, de tipos diferentes, mas feitos para trabalhar na
mesma freqüência específica.
Decalagem – É o ângulo formado entre a linha de referência
da asa e a linha de referência do estabilizador horizontal, normalmente entre 2
a 3 graus em treinadores e modelos esporte e de zero graus em modelos
acrobáticos. Quando o profundor tem incidência zero em relação à linha de
referência da aeronave este ângulo é o mesmo da incidência da asa, pois é
formado somente por ela. Mas quando o profundor tem algum ângulo de incidência
(positivo ou negativo) em relação à linha de referência da aeronave, este
ângulo é diferente e deve ser considerado nos ajustes do modelo.
Dederência – Termo usado como brincadeira para indicar que a
interferência que causou um acidente com o modelo na verdade foi erro do
piloto.
Deriva – O mesmo que Estabilizador vertical.
Diedro – Diedro é o ângulo formado entre os painéis da asa esquerda e direita
do avião, quando vistos de frente. Sua função é estabilizar a aeronave, de
forma que o piloto tenha que se preocupar menos para mantê-la em vôo nivelado. Normalmente
modelos, planadores ou aviões motorizados treinadores têm asa alta e diedro, de
forma que tenham tendência a se manter na horizontal. Já caças e modelos
acrobáticos têm asa reta, de forma que possam girar rapidamente sobre seu eixo,
voar de dorso e fazer manobras mais ágeis. Um tipo específico de diedro,
chamado "poliedro" é quando há mais do que um ângulo central na asa,
geralmente projetada de forma a se parecer uma elipse quando vista de frente. Normalmente
poliedro é utilizado em planadores e traz algumas vantagens aerodinâmicas ao
voar em curvas suaves em térmicas, por exemplo.
DLG – Abreviação de Discus Launched Glider, ou Planador lançado como disco. Neste tipo de planador geralmente há um pino na ponta da asa, que o piloto segura e em um movimento giratório que lembra um lançamento de disco em competições de atletismo, o faz ganhar velocidade para um lançamento a uma altura maior do que se lançado como se fosse um "dardo".
Electronic Speed Control - "Electronic Speed
Control" ou "Controle de Velocidade Eletrônico" é um pequeno
equipamento utilizado nos aeromodelos elétricos que tem a função de controlar a
potência do motor a partir do comando de acelerador. Ele é ligado ao "Receptor", ao
motor e à bateria de vôo. A designação "Electronic" é porque os
equipamentos deste tipo utilizados em aeromomodelismo trabalham ligando e
desligando rapidamente a alimentação do motor, controlando assim a potência
enviada por "PWM". Desta forma economiza-se peso e desperdiça-se o
mínimo de energia possível. Podem ser para motores de corrente contínua (com
escovas ou "brushed") ou de corrente alternada trifásicos (sem
escovas ou "brushless").
Elevon – Mistura de "elevator" (profundor) e "aileron",
são as superfícies de controle utilizadas em aviões sem cauda, como asas
voadoras e caças como o Mirage 2000. Através de mixagem quando se cabra o
modelo ambas as superfícies sobem, ao comandar aileron uma sobe e outra desce.
Empenagem – Mesmo que cauda, leva este nome por
lembrar as penas de cauda dos pássaros
Empuxo – Empuxo, de forma geral, é a força exercida por um fluído sobre um
objeto. No caso dos aviões e aeromodelos, normalmente refere-se à força
exercida para a frente pelo movimento do ar gerado pela hélice, turbina ou
foguetes. Como via de regra a maioria dos modelos para voar bem precisam de
empuxo estático de no mínimo 60% do peso total com pitch-speed no mínimo 50%
acima da velocidade de stall.
Enflechamento – É quando a asa é inclinada para trás,
como em aviões a jato. Em altas velocidades asas enflechadas são mais
eficientes, por terem menos arrasto, o que permite maior velocidade e economia.
Mas em baixas velocidades a situação se inverte.
Entelagem – Cobertura de material liso sobre a estrutura do
avião, no caso dos aeromodelos geralmente é feita com filme plástico, vinil,
fita adesiva, papel de seda japonês, etc.
Envergadura – Distância entre os extremos esquerdo e direito
da asa de um avião ou pássaro
Epoxy
– Cola muito utilizada para montagem de modelos em depron, isopor e em alguns
casos de balsa. É mais conhecida por uma de suas marcas, Araldite, mas em lojas
de modelismo são vendidos tubos com diferentes tempos de secagem, em embalagens
maiores com melhor qualidade e menor preço por volume.
ESC
– Veja em "Electronic Speed Control".
Estabilizador horizontal – Superfície semelhante a
uma asa posicionada na parte horizontal da Cauda.
Estabilizador vertical – Superfície semelhante a
uma asa posicionada na parte vertical da Cauda.
Estol
– Veja em Stall.
FET
– FET é a abreviação de "Field Effect Transistor" ou "Transistor
de Efeito de Campo", não é algo usado diretamente pelo aeromodelista, mas
faz parte do "Electronic Speed Control" e por isto é bastante
comentado por aqui. Os encontrados nos equipamentos de aeromodelismo mais
especificamente são do tipo "Power MOSFET" ou "Transístor de
Efeito de Campo de Semicondutor de Óxido Metálico de Potência". A
principal característica destes transístores é que ao contrário dos
convencionais podem chavear grandes potências com uma corrente de controle
irrisória e com perdas baixíssimas. Os mais utilizados atualmente são pequenos,
montados em SMD, têm resistência interna de cerca de 0,006ohms ou menos e
conseguem chavear mais de 20A, mesmo sendo pouco maiores que uma pulga. Ou
seja, aguentam mais corrente e desperdiçam menos energia do que o interruptor
ou o plug de um aquecedor elétrico.
Flap
– Superfície móvel geralmente no bordo de fuga da parte central da asa,
responsável por aumentar a sustentação, reduzindo a velocidade de pouso.
Flaperon – Aileron que vai da raiz até a ponta da asa,
geralmente mais largo que o aileron normal, que através de mixagem faz também a
função de flap. Neste caso ao comandar ailerons uma superfície sobe e outra
desce, ao comandar flap ambas ficam abaixadas, mas ainda com atuação de
subir/descer.
Fuselagem – O "corpo" do avião, onde vão piloto,
passageiros, carga, etc.
Hand launch – Lançar ou arremesar à mão. Em aeromodelismo são
aviões ou planadores lançados à mão.
HLG
– HLG é abreviação de Hand Launched Glider ou Planador Lançado à Mão,
ou seja, planadores que são lançados por arremesso manual, que podem ser no
estilo "dardo" ou no estilo "disco" (veja em DLG),
sem o auxílio de guinchos, elásticos ou outros meios mecânicos.
Horn
– Pequena estrutura, normalmente triangular, que é colada a uma superfície de
comando para servir como uma alavanca para fazê-la mudar de ângulo quando
recebe um movimento linear.
Incidência – Ângulo de incidência é o ângulo formado entre um
dos componentes aerodinâmicos de um avião e a linha de referência (eixo
principal) do mesmo. Veja também Incidência de motor, incidência de asa,
incidência de estabilizador.
Incidência de asa – É o ângulo formado entre a linha de
referência da asa (que vai do extremo do bordo de ataque ao extremo do bordo de
fuga, não confundir com o intradorso), e a linha de referência do avião. Quando
a incidência do estabilizador horizontal é zero, geralmente este ângulo é de 2
a 3 graus em modelos treinadores ou esporte (para voar com poucos ajustes
normalmente e picando levemente no dorso), e de zero graus em modelos
acrobáticos (para permitir as mesmas reações de vôo tanto em vôo normal quanto
de dorso).
Incidência de estabilizador – A incidência de
estabilizador horizontal é o ângulo formado entre a linha de referência (do
extremo do bordo de ataque ao extremo do bordo de fuga) do estabilizador
horizontal e a linha de referência da fuselagem. Normalmente de zero graus,
pode ter valores variados para modelos com motor muito acima da asa, modelos
com estabilizador com perfil sustentante, modelos de vôo livre e outros
projetos específicos.
Incidência de motor – É o ângulo formado entre
o eixo do motor e a linha de referência do avião. Em modelos asa alta com motor
abaixo da asa (estilo Cessna 172, Piper J3 Cub, etc.) normalmente usa-se de 2 a
3 graus de incidência negativa (para baixo, ou downthrust) no motor, em alguns
caso de 1 a 3 graus de incidência para a direita (ou right-thrust), com o
objetivo de compensar tendência a levantar muito o nariz ou fazer curvas ao
acelerar.
Indoor – Local fechado, no interior de edificações. Veja em Vôo indoor
Lastro – Peso adicionado ao avião para ajustar características de vôo
Leme
– Superfície móvel do estabilizador vertical, responsável pelo direcionamento
do avião.
Lenhar – Termo usado para indicar que o modelo caiu e virou lenha.
Lift
– Corrente de ar que, ao encontrar uma encosta de montanha, é desviada para
cima, onde planadores podem permanecer horas voando.
Longarina – Espécie de "viga" responsável por
sustentar as forças de tração e compressão ao longo da asa de um avião,
tornando-a firme e evitando que quebre em manobras bruscas. Dependendo do tipo
de construção normalmente são usados materiais como balsa, fibra de vidro,
fibra de carbono ou bambú.
Nacele – Estrutura onde é preso o motor, normalmente leva este nome quando o
motor não é preso à frente da fuselagem.
Nariz – A parte dianteira do avião, antes do
pára-brisas.
Nervura – Placa de balsa ou depron com o formato do perfil da asa, utilizada
para estruturar a asa internamente.
Outdoor – Significa basicamente "ao ar livre" em inglês. Veja em Vôo
outdoor.
Pack
– Pacote em inglês, é o nome que se dá a um conjunto de pilhas recarregáveis
presas e soldadas entre si, já que em modelismo geralmente não se usa uma única
pilha individual.
Parede de fogo – Parede vertical na estrutura do avião
onde é preso o motor, normalmente mais reforçada que as cavernas internas.
Park Flyer – Modelo para voar no parque ou pequenos espaços
até indoor (dentro de ginasios)
Passo
– Passo da hélice é a distância teórica que, caso ela girasse sem empurrar o
ar, ela percorreria ao dar uma volta completa. Na medida da hélice é o segundo
número, por exemplo, hélice 9x7, 9 é o diâmetro, 7 o passo. Modelos mais
rápidos geralmente usam hélices com passos maiores.
Perfil – Formato lateral da asa de um avião. Como o ar, cujo movimento
sustenta o avião no ar, percorrerá o formato do perfil, é um dos principais
determinantes das características de vôo do avião ou aeromodelo.
Picar
– Empurrar o manche ou stick do avião, fazendo-o descer o nariz.
Pitch
– Veja em Passo.
Pitch-speed – Pitch-speed, ou velocidade de passo
é a velocidade calculada multiplicando-se o passo da hélice pela rotação e
convertendo para a medida adequada. Uma fórmula aproximada e fácil de lembrar é
que o pitch-speed em Km/h é aproximadadamente a rotação (em mil rpm)
multiplicada pelo passo, multiplicada por 1,5. Exemplo, hélice 10x6 a 10000rpm,
o pitch-speed aproximado é 10*6*1,5, ou seja, 90Km/h. Para um modelo voar bem o
pitch-speed deve ser no mínimo uns 30% acima da velocidade de cruzeiro,
ou 50% acima da velocidade de estol.
Planador – Avião sem motor, que voa graças a correntes de
ar quente (térmicas) ou a ventos de colina (lift)
Poliedro – Veja em Diedro.
Profundor – Superfície móvel do estabilizador horizontal do
avião, responsável por ajustar a direção vertical do vôo (para cima ou para
baixo).
Pulse Width Modulation – Pulse Width Modulation
ou "Modulação por Largura de Pulso" é o método de controle de
potência usado nos aeromodelos elétricos. Consiste em ligar e desligar
rapidamente o motor (normalmente de 3000 a 16000 vezes por segundo). Para ter o
mínimo de perda de potência neste processo, utilizam-se transístores especiais
chamados "Power MOSFETs".
Pushrod – Vareta, que pode ser de aço, nylon, fibra, balsa ou associações
destes materiais, responsável por levar o movimento do braço do servo até o horn
da superfície de comando.
PWM
– Veja em Pulse Width Modulation.
Pylon-race – Corrida entre aviões ao redor de um circuito
demarcado por pilões (pylon em inglês), lembrando um pouco uma regata.
Receptor – Receptor é um pequeno equipamento pesando de 5g
a 50g, que vai dentro do avião ou helicóptero e recebe os sinais de rádio
enviados pelo "Transmissor". Possui uma antena, normalmente um fio
flexível de 50cm a 1m, e conexões para baterias e para os "servos".
RX –
Veja em "Receptor".
Servo
– Pequeno equipamento eletromecânico que vai ligado ao receptor dentro do
avião, com a função de transformar os comandos eletrônicos transmitidos pelo
rádio no movimento de uma pequena alavanca chamada "braço". A esta
alavanca é ligada um cabo ou vareta de comando que movimenta uma das
superfícies de controle do aeromodelo.
Servo-tester – Equipamento utilizado para ajustar posição de
servos ou acionar ESCs sem a necessidade de usar transmissor e receptor.
Shock Flyer – Aviões perfilados para acrobacia
Shock Flyer – Aviões perfilados para acrobacia
Slow Flyer – A mesma coisa que Park Flyer, porém podem ser
aviões maiores desde que tenham vôo lento e dócil, para voar em pequenos espaços
com pouco vento.
Slow Stick – Modelo de modelo slow-flyer da GWS.
Speed Control – Veja em "Electronic Speed
Control".
Spinner – Peça cônica ou arredondada que recobre o cubo da hélice, melhorando a
aerodinâmica e, no caso dos modelos elétricos, cobre o eixo metálico evitando
danos a pessoas ou materiais em caso de pequenos acidentes.
Stall
– Stall ou "parada" é o ângulo ou velocidade mínima para que um avião
consiga se manter no ar. Em velocidades muito baixas o ângulo da asa em relação
ao fluxo de ar aumenta cada vez mais, até um ponto em não há mais sustentação,
fazendo com que o avião caia até recuperar velocidade.
Stick
– Modelos de avião com fuselagem fina como um palito (stick), geralmente bom
treinador de vôo lento ou acrobático de acordo com o objetivo do projeto.
Térmica – Corrente de ar quente que sai do solo, onde planadores conseguem
ganhar altura mesmo sem usar motor.
Trainer – Veja em Treinadores.
Transmissor – Transmissor ou TX é o equipamento que o
aeromodelista manuseia para pilotar seu avião ou helicóptero. Geralmente tem
dois "sticks" de controle semelhantes a joysticks de videogame ou
computador, chave liga-desliga, antena e vários tipos de ajustes. No Brasil os
equipamentos usados para aeromodelismo operam na faixa de freqüência de 72Mhz a
72,990Mhz, que é dividida em 50 "canais" ou freqüências diferentes.
Treinadores – Aviões de vôo lento e auto-estáveis para
iniciantes ou veteranos. Exemplos: Slow-Stick, UglyStick, Piper J3, se voce
ainda não tem com certeza ainda vai ter um.
Trem de pouso – Conjunto de rodas utilizadas para o avião
se locomover no chão quando não está voando.
Trem de pouso convencional – Trem de pouso do
tipo utilizado em aviões mais antigos ou simples, com rodas grandes sob a asa e
uma roda pequena na cauda.
Trem de pouso triciclo – Trem de pouso semelhante
a um triciclo infantil, com uma roda média no nariz e um par de rodas (ou mais,
em jatos comerciais) sob as asas.
TX –
Veja em "Transmissor".
Vôo indoor – Vôo realizado em lugares fechados, como ginásios,
galpões, hangares, etc., normalmente com pequenos modelos elétricos de vôo
lento ou com modelos 3D bastante manobráveis. Em São Paulo atualmente há um
grupo voando dentro do Ginásio do Ibirapuera às terças-feiras.
Vôo outdoor – Vôo realizado em locais abertos, como pistas,
campos, parques, clubes, etc.
Warbirds – Aviões de guerra.
Washout – É a "torção" da asa, fazendo com que o bordo de fuga fique
mais alto na ponta das asas. Se você olhar no www.airliners.net uma foto de lado
de um Boeing 747, por exemplo, vai ver bem claramente. Isto serve para evitar
que a ponta da asa perca sustentação antes do resto da mesma (o famoso tip
stall), pois faz com que a ponta da asa tenha uma incidência menor que a raiz.
Winglet – É aquela "ponta da asa virada para cima" presente em
modelos como Airbus A330, A340, Boeing 747-400, Boeing 737-800, etc. O winglet
serve para diminuir o arrasto induzido pelos redemoinhos (vórtices) que se
formam nas superfícies da asa. Este gerenciamento dos vórtices traz uma
economia de combustível de até 5%. Nas asas voadoras enflechadas (como as
Zagis) o winglet serve como deriva, não para diminuir o arrasto.
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